sexta-feira, 9 de abril de 2010

Hanami - Cerejeiras em Flor


Título Original: Kirschbluten - Hanami.
Origem: Alemanha / França
Ano de lançamento: 2008
Site oficial: http://www.kirschblueten-film.de/
Direção: Doris Dorrie.
Roteiro: Doris Dorrie.
Produção: Harald Kugler e Molly Von Furstenberg.
Fotografia: Hanno Lentz.
Edição: Frank C. Muller e Inez Regnier.
Música: Claus Bantzer.
Elenco:
Elmar Wepper, Hannelore Elsner, Aya Irizuki, Maximilian Brückner, Nadja Uhl, Birgit Minichmayr, Felix Eitner, Floriane Daniel, Celine Tanneberger, Robert Döhlert, Tadashi Endo, Sarah Camp, Gerhard Wittmann e Veith von Fürstenberg.

Comentário(?) breve:

O que falar de Cerejeiras em Flor?
Essa não é uma mera pergunta introdutória. É uma dúvida cruel. Cerejeiras em Flor não é um filme sobre o qual se escreva, sobre o qual se reflita, sobre o qual se indague. Cerejeiras em Flor não é definitivamente um filme para o qual se dê nota. Cerejeiras em Flor é pura emoção, e por emoção não se leia metáfora, pois não há interpretações para tal metáfora. Cerejeiras em Flor é a história de um homem velho, um homem que amava sua esposa sem a compreender e sem a aceitar, um homem cujos filhos o amavam sem compreender-lhe e sem minimamente aceitá-lo, um homem que só conheceu sua esposa - através da arte - depois que esta morreu, quando ele já não podia imaginar onde ela estivesse – mesmo sabendo que ela estava em algum lugar –, mas antes de tudo um homem que nunca se conheceu, um homem que só foi compreendido por uma pessoa – uma pessoa que não foi sua esposa –, ou talvez por duas, mas nenhuma delas portadora de seu sangue ou de seu amor – talvez de sua paixão. Mas Cerejeiras em Flor não é um filme sobre paixão – menos ainda sobre amor; nem sobre a efemeridade em si mesma. É um filme sobre o quê?
Um filme sobre as cerejeiras em flor. Isso é uma metáfora? Não. É uma arte. É uma explosão – ou antes uma implosão.
Não vou falar sobre Cerejeiras em Flor. Não sei – e não me arrisco a tentar a – transcrever sentimentos que ainda não vivi.

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