sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Beleza Americana



• título original:American Beauty
• gênero:Comédia
• duração:02 hs 01 min
• ano de lançamento:1999
• site oficial:http://www.americanbeauty-thefilm.com
• estúdio:DreamWorks SKG
• distribuidora:DreamWorks Distribution / UIP
• direção: Sam Mendes
• roteiro:Alan Ball
• produção:Bruce Cohen, Dan Jinks, Alan Ball e Stan Wlodkowski
• música:Thomas Newman e Pete Townshend
• fotografia:Conrad L. Hall
• direção de arte:
• figurino:Julie Weiss
• edição:Tariq Anwar e Christopher Greenbury
elenco:
• Kevin Spacey (Lester Burham)
• Annette Bening (Carolyn Burham)
• Thora Birch (Jane Burham)
• Wes Bentley (Ricky Fitts)
• Mena Suvari (Angela Hayes)
• Peter Gallagher (Buddy Kane)
• Chris Cooper (Coronel Fitts)
• Allison Janney (Barbara Fitts)
• Scott Bakula

Nota: 9,5 (categoria/parâmetro: drama leve)

Beleza Americana é um dos melhores filmes que já vi na vida, atrás somente de certas raridades como Lavoura Arcaica, The Wall, quiçá Laranja Mecânica. Por ser um filme de fácil compreensão em termos racionais (trama simples, poucos personagens, ausência de detalhes minuciosos, ritmo envolvente e rápido característico de Hollywood e hoje já exportado, bem-humorado), embora de difícil absorção emocional, escolhi-o como filme de estréia para minha carreira de críticas, em meu mergulho no universo fantástico que é o cinema.
Beleza Americana é um filme monstro, uma aberração, uma discrepância: ele nem parece ter enredo (igual a de qualquer vida, mesmo a de homens que planejam), apesar das altas revelações que marcam seu final. É um filme que você pode ser o mais inteligente, o mais lógico dos seres, e não entender nada, mas você pode ser uma pessoa simples, precisa ter uma carga emocional muito intensa dentro de você, mesmo que esteja reprimida ou sublimada, ela precisa estar lá, precisa existir. E você vai sentir o filme. Não é um filme para seres frios, apáticos, calculistas, intelectuais de escritório. É um filme para filósofos de boteco, pra gente inconformada, pra gente revoltada, ou o contrário, pra gente que ama demais, que ama tudo, a vida, o mundo, o todo e a todos. Pois o filme não é unilateral. Ao contrário. Ele tem o mérito de abordar muitos temas, mas sob um único viés: o sentimento. O sentimento inclassificável: que se personificará de cada jeito em cada um que assista (naqueles que não têm sentimentos fortes nada se personificará). Uma pessa que compreende porque/que o Colonel Fritts é gay não absorveu o filme. Uma pessoa que SENTE porque/que o Colonel Fritts é gay, absorveu.
Não é necessário nenhum pré-requisito para absorção do filme. Apenas ser humano.
E em cada uma dessas pessoas que absorver o filme ele terá um impacto. Em mim foi grande porque me identifico muito com os temas ali tratados; não os temas “aparentes”, práticos (o que é ser gay, o que é o casamento, o que é o objetivo da vida de Lester), mas os verdadeiros temas, que estão por trás, constantemente em discussão, e que atingem um nível de profundidade absurdo no referente ao universo humano e das relações humanas, que na minha concepção é o que há de mais importante e essencial.
São os temas: o que é ser comum? o que é o sucesso? o que é o preconceito? (se não fosse o homossexualismo seria outra coisa), o que é a culpa? (associada ao preconceito), o que é a instituição familiar, o que é traição; entre muitos outros. E, principalmente, o maior entre os temas explorados pelo filme, e também um dos mais aprofundados, e talvez um dos maiores da existência humana (menor somente que o significado de liberdade, explorado magistralmente no nacional Lavoura Arcaica): o que é a beleza?
O que é a beleza? Uma loira dançando antes de um jogo escolar de beisebol, ou um saco voando ao vento? Na minha experiência com o filme responderia sem pestanejar em favor do saco, pois este me causou lágrimas, e nisso, para mim, assim como para Ricky, reside a beleza. Mas a peculiaridade do filme está no fato de que esta é a minha interpretação, decorrente da minha experiência de vida em diálogo com o filme. Pois o filme, por si só, isolado, não induz. Mesmo porque, se fizessem essa pergunta para Lester, ele responderia imediatamente “a loira”, e trata-se de um personagem que causa tanta ou mais empatia do que Ricky. Aliás por que não haveria espectadores que não se sentissem simpatia alguma por ele por Ricky? Que o julgassem ESTRANHO?

O eu é ser estranho? O que é ser comum? O filme propõe os temas, os explora, os disseca, vai até o âmago; então ele os joga na sua cara e diz “agora pega, reflita e descubra a sua própria resposta, aquela que guiará os seus passos”. E Lester deixa bem claro isso na última fala do filme, ao se dirigir ao público: “vocês não têm a menor idéia do que estou falando. Mas não se preocupem. Vocês saberão”. Isso porque esses temas tão profundos se referem ao ser humano, portanto são BELOS (novamente o conceito de beleza) e subjetivos (por isso ainda mais belos), portanto não têm resposta absoluta, universal. A verdade é relativa e cada um terá a sua. Mas ninguém encontrará a sua se não pensar sobre. O filme propõe uma reflexão.
E faz uso de uma forma muito simples, sem preâmbulos, sem formalidades, de um modo que prende. Ele não tem ambições de ostentar, de ser filme de arte, e por isso mesmo ele o é. O filme é direto, os personagens são o que são e pronto, sem floreios, cheios de defeitos? sim, mas são humanos, não os julguem! (ora, você pode ser igual a um deles). É essa a mensagem. Não há vilão. Percebam que não dá pra terminar o filme sentindo rancor de algum personagem. E o mocinho será um para cada um que assistir ao filme. O filme é bem-humorado, não cai pelo caminho fácil e superficial de transformar tudo em tragédia só porque é coisa séria. São temas complexos, difíceis de se lidar? São sim, mas isso é a vida. E, antes de tudo, é a VIDA. O narrador é morto, aos moldes de Crepúsculo dos Deuses, e é “aparentemente incoerente”, como qualquer narrador morto de que se tenha notícia, com destaque especial para Brás Cubas. Mas o que exatamente isso nos ensina é ver quanta coerência há em aparentes incoerências (o ser humano não vem com um chip pré-programado na cabeça), é dar atenção e ouvir os mortos. O filme termina em assassinato, choro, agonia. E a mensagem final de Lester lá de sua narração do além-túmulo é de pura gratificação, de puro contentamento – mas sem floreios e idealizações, a vida é idiota e é e pronto, não é essa a questão, não é esse o problema. Prestem atenção! O filme choca brutalmente cenas extremamente fúnebres e uma mensagem grata de leveza e bem-estar: e ninguém termina de assistir com uma sensação de incoerência, de “não entendi”. É tudo muito humano para ser questionado. As reflexões estão aí.
E entre essas cenas fúnebres e essa mensagem o que há? A expressão deslumbrada, fascinada, quase idólatra e fora de si de Ricky (interpretado por Wess Bentley, que consegue uma atuação excelente), ao observar o cadáver de Lester baleado no chão da casa. Para mim, a cena mais chocante do filme. Apesar de já conhecer o personagem de Ricky. Agora é real. Não é um pássaro morto, não é um sem-teto que não conhecemos. Não é um saco voando. Agora é real. É Lester. Isso só mostra m coisa: o quanto Ricky é sincero. E sinceridade choca.
E uma grande jogada: não mostrar a reação de Janie ao ver o pai morto. Ela chorou; não ficou nem aí? Ainda vai fugir, não vai mais fugir? O que você faria no lugar dela? Você o odeia, mas é seu pai. É seu pai, mas você o odeia. Qual a relação pais-filhos? É um contrato, igual o casamento? Por que tanta disputa de poder? Qual o significado que o pai, mesmo odiado, assume de essencial, e já não pode assumir quando morto?
Falando do pai, vou voltar ao início do filme (donde de repente pulara para o final). A questão que o filme coloca sobre ele não é qual o objetivo de sua vida, mas se a vida tem um objetivo a ser seguido, ao qual vale a pena nos prendermos, pelo qual vale a pena nos limitarmos. O que fez esse filme seguir caminho oposto ao de uma comédia romântica barata, no que ele poderia ter caído facilmente, foi o fato de Angela não ter se tornado o objetivo da revolução na vida de Lester, mas apenas, e nada mais, o estopim para que ela acontecesse, e que logo depois saiu de cena, tornou-se secundário. Lester foi um ser humano, não uma máquina, ao mudar sua vida não em função de um objetivo, mas da própria vida, de si mesmo, da felicidade que não é um objetivo, mas uma consequência. Em função, eu poderia resumir, da beleza (que é expressa para ele por Angela, mas não é a Angela).
Lester só compra seu querido carro dos anos 70 porque Angela apareceu em sua vida, mas a compra não tem nada a ver com ela e não o ajudará a conquistá-la (algo que já não lhe importa tanto). O mesmo se aplica a ele ter passado a usar drogas e à sua tentativa frustrada de transar com a mulher no sofá da sala.
Lester consegue fazer de sua vida o que quer. E morre assassinado e imerso em problemas e em assuntos mal resolvidos. Mas morre feliz. Não porque, porque resolveu quaisquer problemas ou cumpriu objetivos. Mas porque descobriu a beleza (para si, pois, como já disse, são temas subjetivos que variam para cada ser humano).
O tema da beleza permeia toda a trama e todos os personagens, cruzando com outros temas, como o do sucesso, amplamente explorado pela relação entre Carolyn e Buddy Kane, que demonstram, contraditoriamente, que mostrar sucesso NÃO é ter sucesso, e o marketing tão pregado pelo capitalismo é uma hipocrisia e uma falsidade (na minha interpretação da respectiva reflexão proposta pelo filme), enfim, até cruzar com outro grande tema, do “ser comum”, quando Ricky chama Jane para fugir e é confrontado por Angela, numa cena que seria uma lamentável lição de moral caso Angela, buscando apoio para sua insegurança, não descobrisse que, para gente como Lester (gente de muito valor), ela é, sim, bela, e muito bela.
Um outro tema abordado, embora muito sutilmente, é o incesto. A agonia que Jane sente com a idéia do pai transando com Angela é quase como que uma transferência para si própria. A simples idéia de imaginar o pai transando ou meramente sentindo atração por uma garota da mesma idade que ela a perturba de modo intrínseco, mesmo não se tratando ela de uma personagem convencional ou presa a tabus: o buraco é mais embaixo, o buraco é a essência humana.
O que representa o pai na vida de uma menina? e o que é ainda mais complexo: o que representa um pai alvo de um sentimento tão forte como o ódio? afinal, o que é o ódio? E a traição, o que é? A traição é movida pelo ódio? Carolyn odiava Lester? Carolyn traiu Lester?
O filme elabora uma íntima relação entre a traição e não o ódio, mas a culpa. Carolyn sente-se culpada por ter perdido a paixão pela vida de sua juventude, culpada por não fazer nada para escapar do conformismo de seu casamento (enquanto o marido pôs a cara a tapa espontaneamente em prol disso), e trai. E ela trai, não o marido, pois a traição não reside no ato em si, mas em sentir que está traindo. As sutilezas do filme deixam uma diferença muito explícita: Carolyn busca Buddy Kane por culpa (que também está relaconada ao seu fracasso profissional), e portanto, busca nele a traição, não somente a Lester, não sejamos simplistas, mas a toda uma vida que ela despreza. Lester busca Angela (e o que vem em decorrência dela) pela beleza, e portanto não busca a traição de sua esposa ou de sua vida, mas busca a própria vida, porque ele sabe que antes não havia vida nenhuma para ser traída.
O Colonel Fritts assumiu a mesma postura que Carolyn ao não assumir seu homossexualismo. Ele não trai o próprio filho, trai a si mesmo. E isso fica muito claro quando Ricky termina o filme com a consciência tranqüila, com um sorriso nos lábios ao encarar o cadáver de Lester, e, principalmente, sem guardar rancor algum de seu pai (“ele não é um homem mau”, disse à Jane), enquanto o Colonel termina afundado em sua agonia, em seus complexos, em suas lágrimas e no sangue de um homem inocente.

O personagem de Colonel Fritts (além da figura repulsivamente capitalista de Buddy Kane) é um elemento que promove ao filme alguma dimensão social, coletiva (pois a sua base, obviamente segundo minha interpretação, está no individual, o psicológico). Claro que o individual é sempre influenciado pelo contexto social em que está inserido, mas o personagem do Colonel é o que mais deixa isso evidente. Ele é fruto de uma formação rígida que não se restringe ao seu pai (o qual nem é meramente mencionado), mas refere-se a um mecanismo educacional já institucionalizado, que é o militar. O Colonel nunca se apresenta apenas com seu nome, ele destaca a sua patente. Ele não é alguém em si mesmo, mas dentro de um todo. E isso está em constante choque com o que ele realmente é, inerente à instituição que o criou – isso é tão inaceitável que ele sequer percebe que ele é algo fora dessa instituição. O gay não é ele, é o filho.
E, pra finalizar a sequência de elogios, por falar no filho, Ricky Fritts é, para mim, um dos personagens mais interessantes e peculiares do cinema e da literatura, mas isso é muito subjetivo, é questão de identificação
Agora me falta apenas ressaltar o que faltou ao filme para que eu lhe desse nota máxima. Ao focar tanto no subjetivo dos personagens, no intrínseco, na essência, o filme perde por vezes verossimilhança no lado prático, objetivo, superficial (cuja relevância, na minha concepção, não é maior do que a que acarrete uma perda de meio ponto na nota final, mas ainda assim é uma relevância). Em algumas passagens o enredo cai naquele perigo de enfiar acontecimentos inverossímeis ou injustificados, apenas para estabelecer uma ponte que permita que a história continue. Dois exemplos são o inesperado flagra de Lester quando Carolyn e o amante Buddy Kane foram desprevenidamente comprar hambúrguers (ou sei lá o que) na lanchonete onde ele tinha começado a trabalhar (e ela sabia disso) – além de que ele estava trabalhando na cozinha e ouviu de lá a conversa dos dois no carro – e, principalmente, ainda mais absurdo, a passagem em que o Colonel Fritts, desconfiado do filho, vai fuçar o seu quarto, tira a fita de dentro da sua câmera sem sequer olhar seu conteúdo, pega uma filha totalmente aleatória dentre tantas em cima da mesa, e ao assisti-la se depara justamente (“ai ai e agora?”, diz o espectador comum) com a gravação de Lester malhando sem roupa (aí está a prova fatal de que o filho é gay). Até a cena em que o Colonel interpreta a cena entre o filho e Lester comprando droga como sexo oral é bem justificado pelo contexto, pois afinal, nessas horas a gente só chega enxerga e só interpreta o que e como quer. Mas isso só se sustenta com coerência sobre e a partir da cena anterior, a do flagra da fita de vídeo, essa que infelizmente não tem qualquer verossimilhança.
Essas falhas práticas do enredo (privilégio do roteirista Alan Ball, que ganhou um Oscar) são o único defeito que posso apontar no filme. De resto, a direção de Sam Mendes é impecável, a fotografia de Conrad L. Hall, com suas cores tão leves, contribui muito para a sensação que o filme quer passar de que os temas abordados são sérios e complexos, mas não trágicos, nunca fonte de mau humor, desilusão. O mesmo quanto à música – que faz muito bem em não se manifestar na cena em que Lester é assassinado, permitindo ao espectador a interpretação e sensação provenientes apenas dos acontecimentos, do intrínseco dos personagens e da própria experiência de vida de quem assiste (o erro dessa cena é ter caído na armadilha de Hollywood de mostrar a famosa e nada original parede branca sendo atingida por sangue. Ela teria melhor proporcionado melhor o impacto e a sensação desejado se não tivesse privado ao espectador o direito de ver Lester morrer com os próprios olhos. É um pouco contraditório com a luta expressa pelo filme de tirar o tabu feito sobre a morte, mas isso é apenas um detalhe sem conseqüências mais graves). Um erro da música é aparecer na cena final, em que Lester passa sua mensagem. A voz de Lester, para ser totalmente absorvida, não apenas não exige, mas não admite pano de fundo. Seu verdadeiro sentido só seria mais absorvido (não plenamente, pois isso ele mesmo afirma que é impossível) se se bastasse a si mesmo, ao som da voz leve e grata de um Lester além-túmulo e às imagens (que dizem exatamente a mesma coisa; destaque para a absolutamente sensível referência à pele da avó, que nunca fora mencionada no decorrer do filme, o que transfere a ela um significado único).
Quanto à atuação, destaque especial (embora todos estejam muito bem, excetuando quiçá alguns momentos em que Annette Bening, que interpreta Carolyn, seja um tato caricatural – talvez por sua própria personagem ser um tanto caricatural) para Allison Janney, que interpreta a mãe de Ricky, e, embora apareça muito pouco, consegue por todos os seus traumas de uma vida inteira, embora ninguém explica isso, no olhar. E no tom de voz.


Lester e Ricky descobriram o que é a beleza para si, e ambos acabaram o filme bem; um morto, outro fugitivo, mas ambos bem. Carolyn e Colonel Fritts se determinaram a não descobrir: ela acabou o filme ouvindo auto-ajuda, com uma arma na mão, sem coragem de atirar, e depois em prantos pelo marido que odiava, ou por si mesmo; ele acabou sujo do sangue de sua própria culpa (embora, na “prática”, tenha conseguido o que queria). Angela ainda está na busca, e qualquer coisa pode acontecer com ela. A mãe de Ricky flutua numa sub-vida onde não há beleza que ser buscada. Qual desses destinos você quer para você?



Prêmios:

Oscar 2000 (EUA)

•Venceu nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor (Sam Mendes), Melhor Ator (principal) (Kevin Spacey), Melhor Fotografia e Melhor Roteiro (original).
•Indicado nas categorias de Melhor Atriz (principal) (Annette Bening), Melhor Edição e Melhor Trilha Sonora.
Globo de Ouro 2000 (EUA)

•Venceu nas categorias de Melhor Filme (drama), Melhor Diretor (Sam Mendes) e Melhor Roteiro.
•Indicado nas categorias de melhor trilha sonora, melhor ator principal (Kevin Spacey) e melhor atriz principal (Annette Bening).
BAFTA 2000 (Reino Unido)

•Venceu nas categorias de melhor filme, melhor ator principal (Kevin Spacey), melhor atriz principal (Annette Bening), melhor fotografia, melhor edição e melhor trilha sonora.
•Recebeu o Prêmio Anthony Asquith para filme musical.
•Indicado nas categorias de melhor maquiagem, melhor desenho de produção, melhor ator coadjuvante (Wes Bentley), malhor atriz coadjuvante (Thora Birch e Mena Suvari), melhor roteiro original e melhor som.
Prêmio Bodil 2001 (Dinamarca)

•Recebeu o prêmio Bodil.
Prêmio César 2001 (França)

•Indicado na categoria de melhor filme estrangeiro.
Prêmio David di Donatello 2000 (Itália)

•Indicado na categoria de melhor filme estrangeiro.
MTV Movie Awards 2000 (EUA)

•Indicado na categoria de melhor filme.
Grammy 2001 (EUA)

•Venceu na categoria de melhor trilha sonora para cinema, televisão ou outra mídia visual.
Academia Japonesa de Cinema 2001 (Japão)

•Indicado na categoria de melhor filme estrangeiro.
Prêmio Eddie 2000 (EUA)

•Indicado na categoria de melhor edição de filme dramático

Um comentário:

  1. Assisti ontem a esse filme no intercine(rsrs), e certos momentos me passaram 'flutuantes" e meio incompreensíveis com relação ao humor mesclado a seriedade... No entanto a sua explicação clara e sensível me fez perceber (confesso) detalhes muito mais sutis dessa obra, que até então não o faziam um filme assim tão expetacular como o que passo a ver agora. Belo filme.

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